26.11.12

África, meu amor...



A nossa terceira viagem  foi fascinante. Roupas leves, muitas cores e pés na terra. Cheiro dos  grãos, a palha e o barro. Peguei um pouco dessa cultura, coloquei na minha mala e levei para Catanduva. Só buscando inspiração nos Griôs - Contadores de Histórias.


GRIÔ é uma palavra abrasileirada pelo ponto de cultura Grãos de Luz e Griô, de Lençóis, Bahia. Vem do francês griot, que traduz a palavra Dieli (Jéli ou Djeli) e significa o sangue que circula, na língua bamanan - habitante do antigo império Mali que hoje está dividido entre vários países do noroeste da África. Na tradição oral do noroeste da ÁFRICA, o griô é um(a) caminhante, cantador(a), poeta, contador(a) de histórias, genealogista, artista, comunicador(a) tradicional, mediador(a) político(a) da comunidade. Ele(a) é o sangue que circula os saberes e histórias, mitos, lutas e glórias de seu povo, dando vida à rede de transmissão oral de sua região e país. Já falei dos Griôs neste post aqui.

A impecável pesquisa de Danielle Felippe encantou os olhos das crianças  :

“A terra dos  animais selvagens, do deserto do Saara, das pirâmides, da árvore Baobá...”
Um  continente formado  por 54 países,  cheio de  contrastes  sociais, muitos tipos de
vegetações, climas, animais e uma  imensa  riqueza  cultural. É a nossa mãe África que tem  e  conta muitas histórias.


 Os Mestres  na  África  contam que as histórias nos escolhem e fui assim que aconteceu  para compor o repertório dessa viagem. As histórias que tocaram meu coração...

Os Dois Reis de Gondar – Etiópia
A LENDA DO TAMBOR AFRICANO – GUINÉ BISSA
Ubuntu  agora  faz parte  da minha vida

Conto uma delas num próximo post!







Quem foi recebeu um marcador com provérbios africanos...


Esta viagem ainda tem chão...

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Senta, que lá vem história, conte-me a sua...