A nossa terceira viagem foi fascinante. Roupas leves, muitas cores e pés na terra. Cheiro dos grãos, a palha e o barro. Peguei um pouco dessa cultura, coloquei na minha mala e levei para Catanduva. Só buscando inspiração nos Griôs - Contadores de Histórias.
GRIÔ é uma palavra abrasileirada pelo ponto de cultura Grãos de Luz e Griô, de Lençóis, Bahia. Vem do francês griot, que traduz a palavra Dieli (Jéli ou Djeli) e significa o sangue que circula, na língua bamanan - habitante do antigo império Mali que hoje está dividido entre vários países do noroeste da África. Na tradição oral do noroeste da ÁFRICA, o griô é um(a) caminhante, cantador(a), poeta, contador(a) de histórias, genealogista, artista, comunicador(a) tradicional, mediador(a) político(a) da comunidade. Ele(a) é o sangue que circula os saberes e histórias, mitos, lutas e glórias de seu povo, dando vida à rede de transmissão oral de sua região e país. Já falei dos Griôs neste post aqui.
A impecável pesquisa de Danielle Felippe encantou os olhos das crianças :
“A terra dos animais selvagens, do deserto do Saara, das pirâmides, da árvore Baobá...”
Um continente formado por 54 países, cheio de contrastes sociais, muitos tipos de
vegetações, climas, animais e uma imensa riqueza cultural. É a nossa mãe África que tem e conta muitas histórias.
Os Mestres na África contam que as histórias nos escolhem e fui assim que aconteceu para compor o repertório dessa viagem. As histórias que tocaram meu coração...
Os Dois Reis de Gondar – Etiópia
A LENDA DO TAMBOR AFRICANO – GUINÉ BISSA
Ubuntu agora faz parte da minha vida
Conto uma delas num próximo post!
Quem foi recebeu um marcador com provérbios africanos...
Esta viagem ainda tem chão...
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Senta, que lá vem história, conte-me a sua...