15.10.12

Tudo que eu devia saber na vida aprendi no Jardim de Infância

Hoje teremos post duplo, pela simples razão de não poder passar esse dia mais que especial em branco...quem é que não tem histórias de um mestre em sua vida? Sim, sim...Dia do Professor. Para homenagear nossos mestres da vida, deixo trechos do livro de Robert Fulghum - Tudo que eu devia saber na vida aprendi no Jardim-de-Infância. Fica também como dica de leitura.


"Tudo que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer, e como ser, aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas no tanque de areia do pátio da escolinha maternal. Vejam o que aprendi: Dividir tudo com os companheiros. Jogar conforme as regras do jogo. Não bater em ninguém. Guardar os brinquedos onde os encontrava. Arrumar a “bagunça” que eu mesmo fazia. Não tocar no que não era meu. Pedir desculpas, se machucava alguém. Lavar as mãos antes de comer. Apertar a descarga da privada. Biscoito quente e leite frio fazem bem à saúde. Fazer de tudo um pouco – estudar, pensar e desenhar, pintar,cantar e dançar, brincar e trabalhar, de tudo um pouco, todos os dias. Tirar uma soneca todas as tardes. Ao sair pelo mundo, cuidado com o trânsito, ficar sempre de mãos dadas com o companheiro e sempre “de olho” na professora. Pense na sementinha de feijão, plantada no copo de plástico: as raízes vão para baixo e para dentro, e a planta cresce para cima –  ninguém sabe como ou por quê, mas a verdade é que nós também somos assim. Peixes dourados, porquinhos-da-índia, esquilos, hamsters e até a semente no copinho plástico – tudo isso morre. Nós também. E lembre-se ainda dos livros de histórias infantis e da primeira palavra que você aprendeu, a mais importante de todas: Olhe!Tudo que você precisa mesmo saber está por aí, em algum lugar. A regra de ouro, o amor e os princípios de higiene. Ecologia e política, igualdade e vida saudável. Escolha um desses itens e o elabore em termos sofisticados, em linguagem de adulto; depois aplique-o à vida de sua família, ao seu trabalho, à forma de governo de seu país, ao seu mundo, e verá que a verdade que ele contém mantém-se clara e firme. Pense o quanto o mundo seria melhor se todos nós – o mundo inteiro –fizéssemos um lanche de biscoitos com leite às três da tarde e depois nos deitássemos, sem a menor preocupação, cada um nos eu colchãozinho, para uma soneca. Ou se todos os governos adotassem, como política básica, a ideia de recolocar as coisas nos lugares onde estavam quando foram retiradas; arrumar a“bagunça” que tivessem feito. E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, vá de mãos dadas, e fique sempre “de olho” no companheiro."











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